
Pálida estrela, casto olhar da noite,
diamante luminoso na fronte azul do
crepúsculo, o que vês na planície?
diamante luminoso na fronte azul do
crepúsculo, o que vês na planície?
Além serpeia o dorso pardacento
Da longa serrania,
Rubro flameia o véu sanguinolento
Da tarde na agonia.
No cinéreo vapor o céu desbota
Num azulado incerto,
No ar se afoga desmaiando a nota
Do sino do deserto...
Vim alentar meu coração saudoso
No vento das campinas,
Enquanto nesse manto lutuoso
Pálida te reclinas
E morre em teu silêncio, ó tarde bela,
Das folhas o rumor...
E late o pardo cão que os passos vela
Do tardio pastor!
Da longa serrania,
Rubro flameia o véu sanguinolento
Da tarde na agonia.
No cinéreo vapor o céu desbota
Num azulado incerto,
No ar se afoga desmaiando a nota
Do sino do deserto...
Vim alentar meu coração saudoso
No vento das campinas,
Enquanto nesse manto lutuoso
Pálida te reclinas
E morre em teu silêncio, ó tarde bela,
Das folhas o rumor...
E late o pardo cão que os passos vela
Do tardio pastor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário